O título é um trecho da letra “Papel, Caneta e Coração“, de Emicida. Num passado não tão longe, bem ali, bem aqui, onde a escravatura à brasileira mais lembra uma obra de engenharia e que tão bem montada funciona perfeitamente até hoje, separando grupos de pessoas em território e direito de oportunidades ou simplesmente direito à vida.
O Rap sempre teve várias faces e nessa pluralidade o combate ao racismo sempre foi um frente, ora estruturante, ora transversal, mas sempre presente.
Separei quatros vídeos (dois nacionais e dois dos Estados Unidos) onde abordam as mesmas coisas, curioso como tem a necessidade de reafirmar o que aconteceu numa passado não tão longe, onde as cicatrizes ainda estão abertas e muitos gritam, mas uma força insiste em calar… mas o Rap insiste em relembrar, doa a quem doer.
Grupo Inquérito – Eu só peço a Deus
J. Cole – G.O.M.D.
Emicida – Boa Esperança
Stic.Man of Dead Prez & Young Noble – Runaway Slave