Presente à 2º mesa da II CIAD, que tem como tema “Gênero e equidade na África e na Diáspora”, a pesquisadora Sueli Carneiro destacou em sua fala que a luta das mulheres brasileiras tem contribuído para traçar no feminismo mundial a necessidade de estratégias contra a dominação resultante do racismo e do machismo, duas esferas de poder que se articulam para manter privilégios.
Essa contribuição da mulher negra no debate sobre as desigualdades raciais e de gênero reuniu na 2º mesa da CIAD uma das mais veementes vozes, entre elas quatro mulheres brasileiras: a pesquisadora Wania Santana; Sueli Carneiro, do Geledés – Instituto de Mulher Negra; Nilcéia Freire, ministra da Secretaria Especial de Políticas para as mulheres e Mãe Estela de Oxossi, yalorixá do Terreiro Ilê Axé Opô Afonjá.
Apesar do número resumido de mulheres nas mesas da CIAD, a voz feminina está sendo muito bem representada, com presenças importantes como a da ministra Matilde Ribeiro, da SEPPIR, e a primeira-ministra da Jamaica, Portia Lucrertia Simpson-Miller que participaram da mesa de abertura.
Bacharel em Artes e Administração Pública, Portia Lucretia Simpson-Miller foi a primeira mulher a assumir o cargo de primeira-ministra na história da Jamaica e a segunda do Caribe.
Assista as Conferências em transmissão simultânea no site da TV UFBA www.tv.ufba.br Mais informações, com fotos e textos atualizados, sobre a CIAD e o Fórum de Intelectuais da África e da Diáspora, no site da Fundação Cultural Palmares www.palmares.gov.br
12 de julho de 2006 - 20:13