Artigo do Estadão públicado nesta segunda-feira se arvora em medir, em companhia do Instituto de Pesquisas Ibope, a capacidade de tolerância brasileira à transgressão da ética em função de critérios regionais e até pela cor da pele.
A façanha vem com o título “Rigor com a corrupção na política varia com região e condição social” e o subtítulo “Eleitor do Nordeste expressa maior tolerância com desvios do que o do Sudeste”.
O artigo deixou pasmo o jornalista Franklin Martins que dedicou sua coluna a uma crítica dirigida ao jornal por ajudar a evenenar o país.
“Jogando com números de uma pesquisa do Ibope que não prova nada, a matéria tenta sustentar a tese de que os nordestinos, os pobres e os negros dão menor valor à questão ética do que os habitantes do “Sul Maravilha”, os ricos e os pobres”.
Em meio a uma profusão de recortes de pesquisa, o jornal afirma que, baseado na pesquisa Ibope, “os que se autodeclaram brancos são mais implacáveis com a ética: 88% não votariam num corrupto; os que se autodeclaram pardos cobram menos e 85% não votariam em indiciados por corrupção; mas os que se autodeclaram pretos são os menos rígidos com a ética: só 82% negam o voto a corruptos”
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A culpa, segundo o Estadão
A grande mídia brasileira, deveria respeitar mais o povo brasileiro que na sua maioria é pobre, com matérias publicadas muitas das vezes faltando com a verdade, fazendo jogo de interesses de grupos políticos os quais são vinculados. Quanto a explorão política e preconceituosa que a culpa é dos Nordestinos por ter aprovado alguns políticos envolvidos em escândalos muitas das vezes com investigações ainda não concluídas, faz pensar que o povo brasileiro é burro. Se não vejamos. Porque os brancos ou mesmo os ricos de São Paulo elegeram Paulo Maluf a Deputado Federal? E, o centro do poder Brasília, elegeu o Arruda Governador do Distrito?. É de se pensar mesmo que nossa imprensa midiatica não mostra 20% do que acontece do nosso dia a dia.
Grato pelo espaço,
Anderson Candeia