De 19 a 20 de abril aconteceu no Centro Cultural da Juventude – Vila Nova Cachoeirinha – São Paulo (SP) o 1º Festival Historias em Movimento.
O evento teve como objetivo articular uma rede de jovens empenhados na transformação do Brasil, qualificar políticas públicas voltadas à juventude, lançar novos olhares sobre esta parcela da população. Tudo isso por meio de histórias de vida.
A Soweto Organização Negra em parceria com o Instituto Paulo Freire e Instituto Polis, participou da roda de conversa Educação Popular: Histórias vividas de ontem e de hoje.
A conversa girou sobre a educação popular na atualidade e a incorporação crítica de novas linguagens na produção coletiva de conhecimento. Assim os participantes puderam dialogar em grupo e após, fazer indagações como: qual papel da educação popular hoje, a apropriação de novas tecnologias na educação, a juventude e a educação, a educação popular e a educação formal, entre outras.
Pedro Pontual participou da roda e fez uma retrospectiva da sua experiência pessoal e a utilização da educação popular. Refletiu com os participantes sobre as indagações feitas, momento em que foi possível aprofundar a importância da educação popular na construção do conhecimento.
O grupo de rap Fator Ético com os MC’s Panikinho e Franilson e os percurssionistas Danilo Dam Dam e Bruno Bis do e Wellington do grupo Fantasmas Vermelhos, ambos do bairro Cidade Tiradentes (SP), encerraram a roda de conversa com músicas cujas letras levaram o público a refletir sobre a condição social, educacional e política da juventude brasileira, em especial os jovens das periferias.
Um pouco mais sobre o 1º Festival Histórias em Movimento
Roda de conversa: Políticas Públicas de Juventude e as Conferências de Juventude.
Loran Santos da ONG Sou de Atitude de Salvador-BA foi mediador na roda de conversa Na conversa alguns pontos polêmicos foram trazidos para discussão. Luciana, da rede Arakati , lembrou dos problemas que afetam os jovens como o desemprego, a evasão escolar; para Luciana, esses são problemas de gerações, por isso é preciso falar em pacto geracional como um caminho para mudar alguma coisa no Brasil.
Roda de conversa: Segurança Pública para qual Público?
Com a performance dos rappers do grupo Alta Voltagem e as histórias dos jovens do Movimento Um Milhão de Histórias de Jovens a conversa girou sobre juventude, justiça e violência policial. A contribuição que em especial os grupos de rappers e a comunidade podem dar visando a superação da violência e a discriminação racial sofrida por jovens, principalmente no momento da abordagem policial, foi um dos pontos bastante debatidos na roda.