O 1º Encontro Hip Hop Mulher aconteceu na Ação Educativa, dias 25 e 26 de julho. Foram dois dias com oficinas, debates e apresentações artísticas. A iniciativa foi da Mc Tiely Queem que desde o ano passado trabalha o projeto Hip Hop Mulher.
Participaram do evento ativistas de diversos estados brasileiros. Para Negra Jack, da Baixada Santista, o encontro proporcionou momentos de reflexão e diálogo sobre temas que a sociedade ainda tem dificuldade de lidar. Entre as oficinas que participou apontou a de sexualidade de fundamental importância para o fortalecimento da superação de formas de discriminação referente, por exemplo, a orientação sexual.
Afirma que sairá do encontro com muitas informações e certa de que momentos como esse são necessários para a organização e fortalecimento das mulheres do Hip Hop.
Para um grupo de artistas e ativistas do Hip Hop que vieram de estados com realidades muito diferentes, o encontro revelou que existem semelhanças nas lutas e nas denúncias. Elas saem com a intenção de promoverem mais encontros. As representantes da região Norte e Nordeste perceberam que precisam continuar unidas porque a problemática das regiões são convergentes. A questão indígena, da terra, a exploração do trabalho infantil, a violência contra a mulher, são alguns dos temas que precisam ser trabalhados a fim de superar as desigualdades existentes.
Foto do grupo:
Conexão Feminina(Belém-PA)-representantes: Mana Jesy, Negra Helen;
Coletivo de Mulheres Epoiam Ari-poriá que significa “levanta mulher” na língua dos índios da tribo Maués-representante: Camila Manaus-(AM)
Coletivo Centro Acreano de Cultura Hip Hop – representante: Charline Paula
Zulu Nation Brasil – representante: Zulu Queen Ana – Piracicaba(SP)