Bolsonaro, empresário do caos e do totalitarismo, discípulo de Mussolini!

“Sou odiado por nove em cada dez ingleses. Mas que me importa se o um que sobra é o armado?” (Cromwell, séc. XVII).
O fascismo forma-se fora de toda e qualquer discussão, tão pouco critica os programas políticos de seus adversários; contra a razão da política, o fascismo fez apelo aos instintos atávicos, à voz do sangue, à tradição, à mística dos rebanhos de ovelhas, à necessidade da massa em crer num chefe, à salvação corporal e espiritual baseada na obediência de ordens.
As lições de Mussolini para seu discípulo, Bolsonaro.
Mussolini, o primeiro tirano fascista do século XX. Para as milícias fascistas armadas chegarem ao poder, em 1923, bastava que o Exército se mantivesse “neutro”, e isto ocorreu! Mussolini foi nomeado primeiro ministro pelo rei, e deu-se o título de “Il Duci”, o líder, sob o poder miliciano.
Em 1924, já com o poder total nas mãos, disse Il Duci: “Para o fascismo, o Estado é absoluto, ante o qual os indivíduos e os grupos não são mais que o relativo.” O fascismo como qualquer outro governo totalitário não surge para corrigir os defeitos da democracia, mas para levar ao paroxismo seus defeitos.
O chefe, o “mito”, não é grande orador, lembra um propagandista da guerra, que incita seus soldados e, noutras, um improvisado chefe de soldados amotinados. De todo modo, ele é um ator e como tal sabe que representa um jogo. E esse modo veemente, inculto, chulo de falar serve para se aproximar ainda mais da massa que acaba por ouvir nele sua própria voz!
A desordem é o húmus do fascismo. Somente a desordem sistemática paralisa a vida da nação e faz brotar a revolta contra as instituições nos homens.
A desgraça nacional, que dizima o povo brasileiro, ou seja, a pandemia provocada pelo Covid foi transformada, desde sua aparição, em uma aliada pelo governo Bolsonaro.
Ele e seu séquito transformaram a pandemia e sua mortandade em um alimento para o caos e o descrédito social. Fermento da dissolução social, ele dela se aproveita para a destruição cotidiana das instituições democráticas, até sua completa desmoralização.
Bolsonaro também sabe que sua popularidade está decadente, e em breve, a maioria da população desejará vê-lo fora do poder!
Por isso jamais deveremos esquecer do tirano Cromwell, ao se dirigir ao Parlamento Inglês.

Carlos Russo Jr.

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