Esta semana a Câmara dos Deputados finalizou um debate que o movimento feminista vem denunciando há tempos. Graças à ação e articulação de bancadas fundamentalistas, conseguiram que passasse pela Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados uma aberração nomeada “Estatuto do Nascituro”, que visa, entre outras coisas, a revogar direitos conquistados pelas mulheres e aprofundar a realidade de dominação que as submete, inclusive, a risco de morte e de sequelas todos os anos.
O tal projeto de lei elimina os casos de aborto previstos atualmente em lei: quando há risco de morte para a mãe e quando a gestação é decorrente de estupro. Sem contar que o texto abre brecha para a proibição, inclusive, de algumas medidas contraceptivas.
Veja a íntegra do texto de Alessandra Terribli em http://www.ciranda.net/article4038.html
No dia 28 de maio (Dia Internacional de Luta pela Saúde da Mulher), será realizado em São Paulo ato em defesa das vidas das mulheres e contra a CPI do aborto.
Com o lema “nenhuma mulher deve ser presa, maltratada ou humilhada por ter feito aborto”, as organizações de mulheres convocam para a atividade, marcada para ocorrer a partir das 14 horas, na Praça João Mendes, centro, São Paulo.