“[…] em razão da sua raça […]”

Por Franklim Peixinho

O judiciário brasileiro, espaço de poder e desfile de privilégios da elite branca, hetero-sexual brasileira, é o espelho da sociedade letárgica e leniente em punir mulheres e homens brancos em seus atos racistas, e quando pune é com brandura. Tal rea...

Adupé Mestres! (II)

Por Franklim Peixinho

A alegria da cidade chamada Bahia. Lembro que os antigos se referiam assim à terra do Salvador, a Boa Terra. Esta alegria compõe o espírito da baianidade nagô, pintada pelo poeta nas suas letras. Alegria festejada em um dia nublado, que insistia em s...

Adupé Mestre!

Por Franklim Peixinho

A dor da poesia do preto santamarense Do sentimento sufocado Que o ‘‘menino-bezerro pisado’’ não podia gritar É uma dor diferente Ao que é celebrado pelo passado e presente Na sua partida para o antigo Daomé. Sim, é celebração Reconciliaç...

Umbualana

Por Franklim Peixinho

‘Um céu todo azul ogum tá lá... É festa vamos contemplar... Oke Arô Oké Odé.... Umbualana, Otin, Inlé Umbualana, Otin, Inlé... Oké Arô Oké Odé.... Ó céu estremeceu, vem tempestade Raios e ventos anunciam Chegou a rainha de Bale Ó mãe ...

Por que não cobiçaras a mulher do próximo

Por Franklim Peixinho

O ‘‘felizes para sempre’’ no panteão do Candomblé passa bem longe da ideia monogâmica idealizada no cristianismo, em que a fidelidade é o pilar da relação, ou a obrigação, sacanamente, imposta a mulher e relativizada para nós machos, pois ...

Iansã, revolução e afrocentricidade

Por Franklim Peixinho

Concentração de poder, democracia e revolução podem ser partes de um enredo como a Revolução Francesa de 1789, mas é bem representada no mito que envolvem Iansã e Ossain. Esta divindade recebeu de Olodumaré o poder sobre as folhas, sabia assim os ...

Por que o branco é tão marginal?

Por Franklim Peixinho

O apagamento epistemológico pretendido pelo branco europeu colonizador contra a população preta visava eliminar a origem, a cultura e a história do outro, o não europeu, seqüestrado do continente africano. A luta inglória, pois nós seguimos e resis...

O feijão em algum lugar da pedra que ronca (II)

Por Franklim Peixinho

Sei que meu discurso é repetitivo, e infelizmente reproduz questões postas lá atrás por pensadores brasileiros como o professor Abdias do Nascimento, Lelia Gonzalez, atualmente professor Silvio Almeida e uma galera que eu paro para escutar. Porém, ...