A terceira etapa do nazi-fascismo no Brasil não poderá ser derrotada somente nas urnas

O recente surto de crimes de apologia ao nazi-fascismo por parte do governo Bolsonaro e seguidores, a existência de células neonazistas, o crescimento do discurso de ódio e da intolerância através do “comitê do ódio do Planalto”, o crescimento de milícias armadas com participação de policiais e até mesmo de militares, o massacre de negros e pobres de periferias, todos estes fatos têm uma relação direta com a existência e as práticas que antecederam o surgimento do Nazismo Alemão e até mesmo dos Partidos Nazista e Fascistas no Brasil do século passado e nos anos pós-ditadura militar de 1964.
Uma primeira etapa. O partido de Hitler no Brasil chegou a ser o maior Partido Nazista fora da Alemanha!
O jornal nazista “Deutscher Morgen” (“Aurora Alemã”) se encarregou de apregoar por todos os cantos de nossa Pátria a exclusão de raças “inferiores” e grupos sociais como judeus, ciganos, homossexuais, comunistas e portadores de deficiência.
Grande parte da repulsa do Partido Nazista se direcionava também a negros e miscigenados, que compunham nossa própria identidade nacional.
Na década de 1930, outro movimento estava em crescimento no país, especialmente nas regiões Sul e Sudeste.
Fortemente inspirado pelo fascismo italiano, o jornalista paulista Plínio Salgado fundou a Ação Integralista Brasileira, organização política que compartilhava os mesmos preceitos do nazi-fascismo: nacionalismo, antissemitismo, racismo e combate ao comunismo e ao liberalismo.
No entanto, quando o Brasil é forçado pelos USA a entrar na Segunda Guerra Mundial, o nazismo é reprimido e esgota sua primeira fase.
O nazi fascismo estrutural, numa segunda etapa, foi uma das bases da Ditadura Militar de 1964.
E o terceiro surto nazifascista é o Bolsonarismo.
Nossa frágil e combalida democracia resistirá ao terceiro surto nazifascista? O que nos cobrará o ano de 2022, tempos de eleições, que deverão despojar a corja do poder central?
Convidamos à leitura de nosso ensaio em: www.proust.com.br/blog

Carlos Russo Jr

Anexo: https://tse2.mm.bing.net/th?id=OIP.pl-vj1a3Xj31bsMVIUoYrgHaD3&pid=Api&P=0&w=374&h=195

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