Em “A morte de Ivan Ilitch”

Tolstoi viveu uma crise existencial onde tudo perdera valor e sentido, e ele percebeu o nada imenso do próprio destino, assim como o de todo o ser humano.
Deste momento em diante seu olhar se voltará para a compreensão do inexplicável, buscará contemplar a angústia primitiva do ser humano e, talvez como poucos, terá a coragem de encarar resolutamente o problema que o destino impõe ao homem: a humanidade interrogando seu destino!

“Por que viver? Qual a causa de minha existência e a dos outros? Que finalidade tem minha vida e a de todos os seres vivos? O que significa a dualidade entre o bem e o mal que sinto em mim? Como devo viver? O que é a morte? Como e se poderei salvar-me?”

A morte torna-se em seus livros, antes de tudo, um elemento catártico do próprio autor. Ele se rebela contra a o paradoxo da mortalidade, sofre com o fato de que a vida dos homens seja submetida por doenças e pelo furor do tempo.

“A morte de Ivan Ilitch”, uma pequena-grande novela, uma epopeia sobre a Vida e a Morte, altamente concentrada, sem desvios nem distrações, uma incrível sobriedade no trato da finitude humana.
Convidamos à leitura de nosso ensaio

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