Voltaire, “Cândido”, a Inquisição e o terremoto de Lisboa

Um terremoto abalou Portugal em novembro de 1755. Matou entre 30 e 60 mil pessoas. Lisboa foi quase toda destruída, tanto pelo abalo quanto pelo fogaréu que se espalhou.
Voltaire, uma das mais importantes cabeças do Iluminismo europeu, consultou vários relatos e testemunhos pessoais para compor o seu “Cândido”, quatro anos após a destruição de Lisboa.

“Que lance do acaso é a vida humana! O que irão dizer os pregadores da fé religiosa agora- especialmente se o Palácio da Inquisição nem tiver ficado de pé! Meu consolo é que estes reverendos padres, bispos, os inquisidores tenham sido esmagados como todo o mundo; o que deveria ensinar os homens a não perseguirem os homens”.

Voltaire, com extremo sentido de humor foi a grande voz a levantar-se na defesa das liberdades civis, religiosa, científica e do livre comércio! Uma das figuras centrais do Iluminismo, tão importante de ser revisitado em tempos de acientificismos, de negacionismos e de dogmatismos reducionistas religiosos, tempos escuros e tristes, que hoje vivemos!

Convidamos à leitura de nosso ensaio.

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