Imagem: Bira Dantas
1. O número 17 não fez bem ao país, deveríamos bani-lo como número. Deveria ir para os porões e transformar-se em símbolo de crueldade , genocídio, atraso. No jogo do bicho corresponde ao macaco. Não faz jus. Macacos são animais ágeis, inteligentes. Os números das últimas ocorrências que podemos chamar de Revolução dos Bichos passam pelo 1, que é o avestruz, que é o primo da ema, que se revolta em bicadas, o número 5, do cachorro que ataca os deseconomistas em mordidas, e tem o 9, que é a cobra, uma naja em luta pela libertação.
2. Com esse número, o dezessete, retornamos ao período colonial, com toda a sua ignorância e brutalidade. O joguinho de algarismos e algoritmos, das fake news já passa pela pandemia como recorde de estupidez universal.
3. Até no jogo de azar, o 17 , eternizado no tango cantado por Nelson Gonçalves, é destruidor.
“Deu preto, dezessete, nem um cão entre os amigos encontrou”. Ou ema, ou naja, ou…
Vermelho 27, Herivelto Martins e David Nasser
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