A Copa do Mundo, que está sendo realizada no Oriente Médio pela primeira vez em sua história, acontecerá em 28 dias condensados, em comparação com os 32 dias em que o torneio de 2018, realizado na Rússia, foi disputado.
O torneio começará no dia 21 de novembro – também primeira vez na Copa do Mundo da FIFA, que costuma ser disputado durante os meses de verão do hemisfério norte para não atrapalhar as temporadas domésticas europeias – em um estádio de 60.000 lugares chamado “a casa” em árabe.
De forma incomum, o cronograma inclui quatro partidas da fase de grupos em cada dia, com três dias de descanso entre os jogos nas primeiras etapas. Nas eliminatórias, no entanto, as equipes podem ter apenas dois dias de descanso antes da próxima partida. A final está marcada para às 18h, horário local (15h, horário do Reino Unido), no dia 18 de dezembro, no Estádio Lusail, em Doha.
Os jogos devem começar durante o dia, mas sem coincidências, às 13h, 16h, 19h e 22h, horário de Doha (7h, 10h, 13h e 16h no Brasil). Os horários, disse o vice-secretário do Catar 2022 Nassar Al Khater à Al Jazeera, visam permitir que um número máximo de pessoas em todo o mundo se sintonize.
Al Khater disse que espera que até 3,5 bilhões de pessoas possam assistir aos jogos. Além disso, com quatro partidas por dia e todos os estádios a um raio de 64 quilômetros um do outro, os torcedores também poderão assistir a mais de um jogo por dia.
A revelação ocorre apenas alguns dias depois que um relatório da ONU sobre direitos humanos levantou “sérias preocupações de discriminação racial estrutural contra estrangeiros no Catar”, muitos dos quais envolvidos na construção de estádios de futebol em preparação para a Copa do Mundo de 2022.
Enquanto isso, a Anistia Internacional classificou o próximo torneio de “Copa do Mundo da Vergonha do Qatar” por alegações de que trabalhadores migrantes foram “abusados e explorados” por empresas de construção que não pagaram.
Um relatório do órgão internacional de vigilância descobriu oito maneiras pelas quais os trabalhadores migrantes no Qatar foram explorados durante a construção e reforma de alguns dos locais, incluindo o Estádio Khalifa e a Zona Aspire. Isso incluía mentir e adiar salários, forçar os trabalhadores a viver em acomodações apertadas, insalubres e inseguras e prender migrantes em empregos, confiscando documentos de viagem.
No início deste ano, os promotores norte-americanos decidiram que o Catar havia recebido a Copa do Mundo de 2022 de forma injusta, subornando autoridades da FIFA. Não está claro se uma investigação sobre o suborno foi aberta ou se o torneio poderia ser retirado do Catar.
Foto: Logotipo oficial da ‘Copa do Mundo da FIFA Catar 2022’ em 3 de setembro de 2019 [Mohammed Dabbous / Agência Anadolu][en]Qatar has unveiled the match schedule for the 2022 FIFA World Cup set to take place in November and December that year, Al Jazeera reports.
The World Cup, which is being held in the Middle East for the first time in its history, will take place over a condensed 28 days, compared to the 32 days the 2018 tournament, held in Russia, was played over.
The tournament will kick off on 21 November – another first for the FIFA World Cup which is usually played during the northern hemisphere’s summer months to avoid disrupting the European domestic seasons – in a 60,000-seater stadium called “the house” in Arabic.
Unusually, the schedule squeezes four group stage matches into each day with three rest days between games in the first stages. In the knockout rounds, however, teams could have only two rest days before their next match. The final is set to kick off at 6pm local time (3pm UK time) on the 18 December in the Lusail Stadium in Doha.
Games are set to kick off throughout the day, but without crossovers, at 1pm, 4pm, 7pm and 10pm Doha time (10am, 1pm, 4pm and 7pm in the UK). The timings, Deputy Secretary of Qatar 2022 Nassar Al Khater told Al Jazeera, are intended to allow a maximum number of people across the world to tune in.
Al Khater said he hopes up to 3.5 billion people will be able to watch the matches. Adding, with four matches per day, and all stadiums within a 40-mile radius of each other, travelling supporters will also be able to watch more than one game each day.
The unveiling comes only days after a UN human rights report raised “serious concerns of structural racial discrimination against non-nationals in Qatar”, many of whom have been involved in the construction of football stadiums in preparation for the 2022 World Cup.
Meanwhile, Amnesty International has termed the next tournament the “Qatar World Cup of Shame” over allegations migrant workers were “abused and exploited” by construction firms that failed to pay.
A report by the international watchdog found eight ways migrant workers in Qatar were exploited during the construction and refurbishment of some of the sites, including the Khalifa Stadium and the Aspire Zone. These included lying about and delaying salaries, forcing workers to live in cramped, unsanitary and unsafe accommodation and trapping migrants in jobs by confiscating travel documents.
Meanwhile, earlier this year, US prosecutors ruled Qatar had been awarded the 2022 World Cup unfairly, by bribing FIFA officials. It is unclear if an investigation into the bribery was opened, or if the tournament could be taken away from Qatar.
Photo: The official logo of the ‘FIFA World Cup Qatar 2022’ on 3 September 2019 [Mohammed Dabbous/Anadolu Agency]