Dia 129 (493) – Ano 2 – As milícias

Imagem: Ribs – Facebook

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1. Hoje a Europa comemora o fim da segunda guerra mundial, suas mortes e suas atrocidades, e o brasil amplia seu circo de horrores em direção ao extermínio. O governo disputa com a pandemia a pauta. O síndico disfuncional convoca para amanhã um churrasco no palácio da Alvorada, residência oficial dos que recebem o encargo de nortear o país, possivelmente para comemorar a superação da meta de 10.000 mortos pela “histeria” da “gripezinha”.

2. Em entrevista, ou quase, dada ao canal de televisão CNN a namoradinha do IV Reich tratou a vida dos brasileiros com escárnio, se desvinculou definitivamente de qualquer personagem carismático que algum dia possa ter interpretado e assumiu publicamente a sua verdadeira e cínica face. Encarnou a tranquila e fria persona fascista que se acha leve, sambando sobre os corpos mortos, mesmo os de seus colegas de profissão. Para que não restem dúvidas de que a sua verdadeira corporação é representada pelo capitão e asseclas.

3. Ontem o capitão e mais alguns ministros, o tchutchuca à frente, e empresários fizeram uma marcha a pé na esplanada dos Três Poderes (G1), pela morte da classe trabalhadora. Tal como milicianos, se sentem no direito de tentar coagir e invadir qualquer espaço quando bem entendem. Marcharam sobre o STF e, para não deixar dúvida quanto à intenção de constranger, transmitiram ao vivo a reunião. A manobra do nefasto grupo é pela quebra do isolamento a qualquer custo. Não importa o preço, não são eles que vão pagar.

4. A milícia carioca, diferentemente da que ocupa o planalto, aparentemente se preocupa em preservar a vida dos cidadãos e adota o toque de recolher em alguns lugares em que a ausência do Estado coloca o tráfico no comando (O Globo).

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