Imagem: Ribs
1. Enquanto o mundo se acaba, o bolsofascismo se supera na barbárie. Ocupa todas as posições, incita a milícia às ruas para, em manifestações sinistras, clamar pela morte dos trabalhadores, agora, com caixão e tudo. O ministro encena uma falseta como oposição, mas acumula dubiedades e escasseia ações objetivas, e o síndico disfuncional segue ritmado o cospe e assoa no público apoiador, que faz eco contra o isolamento.
2. Ao fim e ao cabo os bolsofascistas fazem o que sempre fizeram, prioritariamente: campanha eleitoral. Uma dispendiosa e eterna campanha eleitoral. A guerra intestina que desautoriza o síndico disfuncional só seria positiva se fosse acompanhada de medidas efetivas. Mas o homem que tentou destruir o SUS, e hoje passeia fardado com colete do mesmo SUS, não tem medidas reais a apresentar e se ocupa em fomentar contendas midiáticas que podem render dividendos eleitorais à nova imagem de herói. Um herói contestador vazio, sem objetivo ou prioridade, daqueles que a extrema direita adora. Enquanto isso, os mercadores da morte continuam na rua conclamando o povo a morrer na pandemia subnotificada.
3. Não existe outra possibilidade que não seja o investimento em pesquisa, a ampliação do SUS, o uso das estruturas e das reservas que foram deixadas pelo PêTê, e que o tchutchua e sua equipe já roeram um pouco e apostar na efetiva medida do isolamento social. Porque, como diria o mestre Moraes Moreira que nos deixou nessa madrugada, na confusão, é hora de parar.
“Por que parou?
Parou por quê?
Parei porque vi violência
Parei porque vi confusão…
Se a gente tomar providência
Desarma polícia e ladrão”.
Hoje, em algum lugar no cosmos, é dia de grande festa, de grandes saraus, Moraes Moreira se junta a Riachão, dando todos os tons.
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