Dia 101 (465) – Ano 2 – Se o campo não planta, a cidade não janta

Imagem: Café

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1. Seguem as ações genocidas do grupo que ocupa o planalto, até o momento as emendas parlamentares prometidas para o combate ao coronavírus, não foram pagas. Há vinte dias o ex-capitão anunciou R$8 bilhões de ajuda, desses apenas 1,47 bilhões já têm destinação prevista e, de fato, apenas R$119 milhões foram disponibilizados. O dinheiro prometido era para o fim de março e estamos em 10 de abril. Já são 1.058 mortos no momento, e 19.854 casos oficialmente confirmados, em um contexto de subnotificação.

2. Alvanei Xirixana , 15 anos, adolescente indígena da etnia Yanomani morreu ontem no Hospital Geral de Roraima, em Boa Vista, vítima da covid-19. É o primeiro indígena aldeado a morrer, os outros moravam em cidades. A região da aldeia Yanomami é alvo da cobiça do garimpo ilegal, o que provavelmente levou à contaminação com o vírus (UOL).

3. Enquanto o governo amesquinha as ações estatais de apoio à população, e canaliza todo tipo de ajuda aos banqueiros, os movimentos sociais, com suas atitudes, mostram que há excedente de riqueza passível de distribuição e que é possível dividir o pão. Os camponeses do MST, devidamente protegidos, continuam trabalhando na produção de alimentos e distribuem o resultado, em forma de cestas básicas, para famílias que enfrentam dificuldades nas áreas urbanas. No Paraná os assentados distribuíram 5 toneladas de alimentos, no Rio Grande do Sul, 10 toneladas de arroz, em Goiás, houve distribuição de alimentos na periferia, em Recife, o Armazém do Campo distribui marmitas, além da distribuição de álcool gel produzido pelo próprio movimento. O MST está disponibilizando também atendimento em rede solidária por médicos formados pelo movimento. “Para fazer com que o nosso povo não morra nem de vírus e nem de fome” (Brasil de Fato). Comida não pode faltar.

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