Dia 58 (423) – Ano 2 – As mulheres na vanguarda

Imagem: Elineudo Meira

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1. Enquanto a bolsa despenca, o dólar dispara, o coronavírus ameaça, e o síndico disfuncional se mantém no desgoverno do desmonte e da destruição, as mulheres se organizam.

2. O carnaval feminista, das mulheres que sustentam o país, foi vitorioso no desfile das escolas de samba, dando destaque às ganhadeiras de Itapuã, grupo de cultura popular, de cultura de resistência, de mulheres que lutam.

3. O carnaval das mulheres, em Salvador, tomou a cidade na Mudança do Garcia, um momento de resistência que ocupa as ruas e leva suas pautas para o desconforto dos palanques oficiais. Mas não é só Salvador que tem blocos com pautas feministas. Recife, Olinda, Rio, São Paulo, foram algumas cidades citadas pela grande imprensa.

4. As mulheres não são somente as rainhas da bateria, formam baterias inteiras, como a Banda Didá, em Salvador, e a Ilú Obá de Min, em São Paulo, formadas, ambas, por mulheres negras.

5. Recife tem o Maracatu Baque de Mulher e o Bloco Vacas Profanas. No Rio, Maria Vai Com As Outras e Mulheres Rodadas, em São Paulo, Toco Xona, Sisiricando e Pagu.

A pauta feminista para preparação da Greve Internacional de Mulheres já está na rua.

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