Dia 27 (392) – Ano 2 – Desfraldando falsas bandeiras

Imagem: Clayton

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1. O primário sinistro da educação atende a filhinhos de correligionários pelo twitter, e oferece um tratamento diferenciado que ofende o princípio constitucional da impessoalidade no trato com a coisa pública. O erro na correção do Enem motivou o tão pronto atendimento. Na verdade o pronto atendimento e explicações razoáveis teriam que ser dadas, em um mesmo formato, a todos os estudantes que fizeram a prova. Mas esperar que essa pessoa tenha alguma noção das obrigações do cargo que ocupa e respeite a Constituição talvez seja esperar muito. Foi necessário que a Defensoria Pública da União encaminhasse comunicado ao sinistro apontando o cometimento de séria ofensa ao princípio constitucional (Jornal Brasil 247).

2. O marreco leigo fica lamentoso por não poder mais prender jornalista se não gostar do teor do que ele fala ou escreve e comenta sorrindo em uma entrevista: “Agora tem a Lei de Abuso de Autoridade, não pode mais prender jornalista né?” (Jornal Brasil 247). E assim vão se naturalizando as práticas autoritárias tão caras ao ex-juiz.

3. Mas o fato é que o marreco conseguiu se equilibrar na terra plana e o ex-capitão aparentemente desistiu, no momento, de diminuir os seus poderes (Carta Capital). Possivelmente por medo de ficar só.

4. Da Itália, de onde o conge diz copiar o modelito das suas práticas punitivistas e persecutórias, chegam boas notícias. O fascismo foi derrotado na região norte e o líder de extrema direita Matteo Salvini sai de cena atordoado. Temos que respirar esses ares.

5. É sempre bom lembrar que sob a bandeira do combate à corrupção, e da mamadeira de piroca, é claro, o Planalto foi ocupado por esse grupo que aí está. Mas, também nesse quesito o país acumula retrocessos. Teve a pior nota histórica e caiu uma posição no ranking de percepção de corrupção elaborado pela Transparência Internacional. Na América do Sul, apenas três países, Venezuela, Paraguai e Bolívia apresentaram notas piores que as nossas (Pragmatismo Político). E vamos aos diversionismos enquanto mantemos secretários de comunicação recebendo “por fora” de emissoras de televisão.

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