Dia 12 (377) – Ano 2 – A culpa é de Shakespeare!

Imagem: Force Ouvrière

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1. E viva a classe trabalhadora! Ontem, na França, os trabalhadores obtiveram uma vitória no 38º dia de greve contra a reforma da previdência deles, e comemoram o recuo de Macron: “com a intenção de demonstrar minha confiança nos interlocutores sindicais, estou disposto a retirar a curto prazo do projeto de lei a medida que havia proposto, (…)”.

2. Enquanto os punitivistas enlouquecidos promovem o genocídio da população brasileira promovendo uma histeria coletiva com a chamada guerra às drogas, Shakespeare, aquele do ser ou não ser, fumava sua maconhinha em paz e produziu coisas maravilhosas para delícia dos hipócritas (hypeness). Os punitivistas classificaram a maconha como droga perigosa, para lucrar colocando o prazer dos outros na clandestinidade, e deixaram na legalidade o álcool, o cigarro, e os agrotóxicos do governo brasileiro, todos bem mais letais. A indústria da morte com a guerra às drogas não teve início aqui, foi algo importado dos estados unidos, e pagamos caríssimo por isso.

3. Como gosta de colocar o mundo em risco para aumentar seu faturamento, o agente laranja, que ainda tem soldados do Iraque, deliberadamente deu início a uma escalada de violência e tensão que já proporcionou quase duas centenas de mortos. Hoje uma base aérea iraquiana que abriga soldados americanos foi atingida por oito foguetes. Quatro soldados iraquianos ficaram feridos (A Tarde).

4. O ex-capitão, ávido por ser reconhecido como amiguinho pelo agente laranja, aplaude deliciado e reafirma a sua subserviência. Bom lembrar que o Brasil tem, ou tinha, negócios com o Irã que geraram um superávit de mais de 2,2 bilhões de dólares anuais. Prefere a perda, mesmo na iminência de perder para os americanos também o mercado chinês de compra de soja, milho, carnes, etanol e algodão. A guerra e a venda de carne bovina para o mercado chinês podem garantir as eleições de Trump e quebrar o Brasil (Viomundo).

5. Mas o síndico disfuncional não se preocupa, ele tem o cartão corporativo com saldo ilimitado para garantir as próprias despesas.

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