Dia 7 (372) – Ano 2 – Fogo Cruzado

Imagem: NSWRFS

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1. Finalmente, o deputado do podemos, o infiel Feliciano, que acompanhou o ex-capitão na campanha eleitoral em detrimento do seu próprio partido, foi expulso. Partidos como legendas de aluguel são mecanismos que minam a democracia.

2. Na verborragia desastrosa dos integrantes do governo, o ex-capitão e o ministro da destruição do meio ambiente, se unem para comparar os incêndios na Austrália e na Amazônia. Os incêndios na Austrália são considerados espontâneos, numa região que está numa severa seca desde 2017, a mais grave desde 1902. Seriam causados pelas altas temperaturas, no contexto do aquecimento global, e mesmo assim, 200 pessoas foram presas. Os incêndios na Amazônia, lugar úmido, são provocados. Têm o intuito assassino de retirar os povos da floresta e ampliar o espaço para monoculturas e a criação de gado. Pecuaristas e plantadores de cana e soja utilizam este método criminoso para ampliar ainda mais as áreas ocupadas por suas culturas ao invés de buscar o aumento de produtividade nas imensas áreas que já ocupam. De comum entre as duas tragédias com incêndios, os governos que tentam negar o aquecimento global (Notícias ao Minuto).

3. O Irã quer um posicionamento do Brasil, depois da declaração de apoio aos Estados Unidos. Diplomacia não é grupo de whatsapp da família. O Itamaraty emitiu nota apoiando o ataque terrorista dos EUA que assassinou o general Quasem Soleimani e mais seis outras pessoas, e o ex-capitão deu declarações se referindo de maneira inadequada ao general iraniano assassinado e expressando o seu apoio a “qualquer país que combata o terrorismo”, endossando a justificativa de Trump. Tudo isso sem considerar que o ataque não foi precedido por uma declaração formal de guerra ao Irã ou ao Iraque, e que o Irã é um parceiro comercial do Brasil, com um saldo que nos foi favorável, entre janeiro e novembro do ano passado, em 2,2 bilhões de dólares. O disfuncional adora rasgar dinheiro, dos outros. O sitio português do Jornal Econômico informa que o Irã irá expulsar o embaixador brasileiro.

4. Segundo o Jornal GGN “diplomatas brasileiros na ativa e aposentados criticaram muito esta posição, pois que avaliza o assassinato de um funcionário de governo estrangeiro, o que é considerado ato de guerra”, e rompe uma tradição brasileira que considera como terroristas apenas as organizações listadas no Conselho de Segurança da ONU como tal.

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