Dia 325/365 – Só as mães são felizes

Imagem: Mães pela Diversidade @MaespelaDiversidade https://www.facebook.com/MaespelaDiversidade/photos/a.601995346485227/3580443551973710/?type=3&theater

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1. No necrogoverno, hoje, último dia do signo de escorpião, eis que o síndico disfuncional e sua família se superam. Criam um partido em que o grande chefe se refere às decisões desse partido na primeira pessoa e o nome é Aliança pelo Brasil. Esqueceram, ou ocultaram, sabe-se lá, a palavra nefasta. Aliança nefasta pelo brasil (lá deles). A primeira imagem criada para representar o tal partido não podia ser mais apropriada, forjada, literalmente, com cartuchos de armas diversas. 4000 cartuchos de vários calibres formam o painel (UOL). Mas a obra ainda está incompleta, faltou o sangue.

2. O partido que elegeu o síndico disfuncional, que ainda ocupa o planalto, tentou realizar uma homenagem a Pinochet na assembleia legislativa de São Paulo, porque a única coisa que sabem celebrar é a morte e a violência. Mas alguma racionalidade ainda existe na direita brasileira e foram impedidos (Carta Capital).

3. Enquanto isso, o procurador powerpoint e os parças vão dando pulinhos para ganharem uma sobrevida. No fabuloso mundo do judiciário de Curitiba, uma juíza parça ignora decisão do supremo e, como uma nação independente, manda mais uma vez, suspender julgamento de processo disciplinar contra o procurador powerpoint no CNMP. Paralelamente a CCJ da câmara avança na tentativa de destruir a Constituição e quer aprovar prisão em segunda instância. Afinal, não têm política para vencer o debate com Lula, e como o síndico não pode tomar outra facada, tratam de agilizar a possibilidade de prender e afastar os adversários políticos. Com as bênçãos do conge, é claro (Brasil247).

4. Mas essa história de garantir punição não vale para amigos, motoristas com foro privilegiado, militares, e os bolsofilhos. Bomba após bomba, os denominados “meninos”, marmanjos com mais de trinta anos, seguem sem prestar esclarecimentos, quaisquer que sejam os seus atos. Um ano e oito meses depois do assassinato de Marielle Franco só temos diversionismos, tergiversações e manipulação de provas. Mas o presidente desse país que está morrendo, declara que “ladrão que rouba celular tem que ir para o pau” (Revista Fórum). Parece que só os grandes roubos continuarão a correr livres no país.

5. O grande momento positivo do dia veio com as “Mães pela Diversidade”. Num deprimente e vergonhoso ato na assembleia legislativa de Minas Gerais, a ministra da família (em nome de jah!) comandou mais um espetáculo grotesco de homofobia e intolerância, para uma plateia sedenta de ódio. O grupo de mães pela diversidade compareceu ao ato com suas roupas coloridas e a faixa “Tire o seu ódio do caminho que eu quero passar com o meu amor”. Um deputado, esquecendo que estava numa casa do povo, tentou expulsar as amorosas mães do recinto. Ao fim, venceram as mães. No sítio “outras palavras” uma dessas mães escreve que “em um país que carrega a vergonha de ser líder em assassinatos e violências contra a população LGBTQI+, vamos sempre nos manifestar em defesa de todas as famílias, neste movimento alicerçado no amor”.

A revolução será feminista!!!

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