Dia 317/365 – O choro é livre e Lula também

Imagem: Pelicano https://www.humorpolitico.com.br/tag/choro/

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Um dos principais bordões utilizados ultimamente pelos fascistas é: o choro é livre. E quem não chora num país tão degradado? Como é possível uma pessoa ficar presa a bordões vulgares como esse enquanto a miséria do país aumenta a cada dia. Mas são incapacitados para a escuta e análise, vivem de mitos e histórias de mitomaníacos, mas o fato é que o país está mergulhado num desastre sem fim. E infelizmente não dá pra não ver isso.

Vamos reproduzir um texto do jornalista Luís Nassif com uma hipótese para o dia 14 de março de 2018 na vida do síndico disfuncional, o material é copiado do jornal Diário do Centro do Mundo:

“Em cima desses dados, vamos formular uma hipótese – repito, hipótese – sobre o que teria ocorrido naquele dia.

1. Bolsonaro articulou uma reunião com Ronnie Lessa (do Escritório de Crime) e Elcio Queiroz para o dia 14, no Condomínio Vivendas da Barra.

2. Preparou um álibi para faltar à sessão daquele dia na Câmara Federal. A jornalista Thais Belinski foi informada de que ele iria voltar para o Rio de Janeiro por um problema de intoxicação alimentar. Era um álibi curioso: viajar intoxicado, podendo descansar e ser tratado em Brasília.

3. Naquele dia, trocando ideias com assessores, Bolsonaro se deu conta de que a ida para o Rio de Janeiro poderia expô-lo. Assim, decidiu ficar na sessão da Câmara, onde apareceu sem nenhum sinal de quem estava intoxicado. A reunião no Condomínio foi mantida com os demais participantes.

4. Ao chegar ao Condomínio, Élcio deu o número da casa de Bolsonaro. O porteiro ligou para o celular anexado ao número, Bolsonaro atendeu em Brasília e autorizou a entrada. E Élcio rumou para a casa de Ronnie Lessa, que fica na mesma rua da casa de Bolsonaro, cerca de duas ou três casas depois.

5. Quando a reunião foi identificada, após perícia no celular de Ronnie Lessa, os Bolsonaro foram informados por aliados infiltrados nas investigações, que atrasaram a perícia a fim de permitir que as provas fossem alteradas.”

Apenas hipóteses em cima de fatos que estão surgindo. Ficando quente. E vamos chorar sempre a morte da vereadora Marielle Franco, e vamos chorar sim, os 57 milhões de votos num estrupício desses, e vamos sempre chorar e lutar para que a América Latina não seja tomada pela milícia. E vamos reagir, como o povo da Bolívia que foi às ruas, e vamos reagir como os nossos parlamentares que apoiaram o povo venezuelano contra a invasão da embaixada da Venezuela no Brasil pela milícia. E vamos chorar inconformados com os entreguistas que distribuem o país. O choro é livre e a luta também, assim como Lula, que estará em Salvador amanhã.

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