Dia 295/365 – Qual a cor do cavalo branco de Napoleão?

Imagem: Laerte (whatsupp)

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1. Ensaiando o projeto pessoal de ser o imperador do Brazil, o ex-capitão tenta colar na figura de napoleão, aquele personagem do hospício, e comparece a uma cerimônia no Japão fantasiado com fraque, faixa presidencial, colar e medalhas. Faltaram as plumas. Talvez seja para já produzir provas de sua própria insanidade, talvez para desafiar o povo brasileiro e afundar ainda mais a imagem do país no do ridículo.

2. A militarização das escolas, uma agressão à juventude brasileira, revela seus escândalos. Segundo o jornal GGN, um colégio militar em goiás submeteu alunos adolescentes, menores de idade, a uma revista “vexatória”, sem roupas, sob a alegação de que haveria uma suspeita de que portavam drogas. A famosa “guerra às drogas”, álibi principal da política de extermínio da juventude negra, periférica, agora se instala diretamente nas escolas, através da militarização.

3. Alerta na Bolívia, com a direita questionando a eleição de Evo Morales. Tiveram à disposição todo o arsenal utilizado aqui pelo bolsonarismo. Fake news, bannon, mentiras e métodos que já conhecemos bem, e agora tentarão a via judicial, no melhor estilo #moromente de ser.

4. Por falar em #moromente, o deputado Glauber Braga, do PSOL, foi absolvido pelo Conselho de Ética da Câmara, por chamar o ex-juiz de ex-juiz ladrão. E, sendo absolvido, reafirmou, chamando novamente o ex-juiz de ex-juiz ladrão.

5. 15 pessoas já morreram e 2.600 estão presas no Chile. O modelo neoliberal explodiu o país, e é esse mesmo modelo que o ultraliberal tchutchuca quer reproduzir aqui. O mais brutal do modelito, a reforma da previdência, foi aprovado hoje no brasil.

6. De acordo com o sitio Carta Maior, os caminhoneiros chilenos aderiram à luta contra o neoliberalismo, enquanto os caminhoneiros no Brasil, que em sua maioria são empregados precarizados, ameaçam o STF, e pongam na manipulação da extrema direita. Segundo o jornal Estado de Minas, a agitação dos caminhoneiros é encabeçada por um ex-candidato a deputado federal pelo PSL em São Paulo, que “não se elegeu, mas mantém contato com assessores do presidente e com Bolsonaro, com quem chegou a se reunir em abril”.

7. E em Portugal, vemos o ódio racial surgir com força. Três mulheres negras foram eleitas para o parlamento e despertaram todo o racismo do país europeu. Discursos despudorados contra as parlamentares. Revelações.

“Quando a mulher negra se movimenta, toda a estrutura da sociedade se movimenta com ela”.
Angela Davis

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