Dia 290/365 – Sobre o óleo derramado

Imagem: Felipe Brasil https://fotospublicas.com/grupo-de-trabalho-intensifica-acoes-para-retirada-de-oleo-na-costa-dos-corais-em-alagoas/

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Os jornais apontam uma guerra sem fim no partido do laranjal. Alguém ensina ai o pessoal a jogar dominó porque a roupa suja com revelações é na frente do país todo. Ninguém ainda puxou as armas. Parece que o foco é, mais uma vez, a carreira do bolsofilho chapista. Afinal, para que serve a presidência , se não for para cuidar das carreiras dos rebentos? Se não tem votos para embaixador, vamos implodir o partido e entregar a ele. Afinal, tem apoio da KKK.O bom é que com ameaças de implosão de todos os lados, além de fragilizá-los, ficamos sabendo dos detalhes sórdidos das relações. A briga, no fim, parece ser apenas pelo controle do fundo partidário. Patético.

O ministério do meio ambiente assiste indolentemente o óleo do vazamento tomar todo o litoral nordestino. O jornal GGN traz um importante artigo de Gustavo Gollo sobre o fato. O vazamento atinge uma área de 2.300 quilômetros. E não pode se tratar de um navio. Nenhum navio conseguiria carregar um volume tão grande de óleo. O artigo chega a falar de “um derrame de óleo sem precedentes”.
O crime da inoperância do governo federal se soma ao crime de ocultação das informações à população que está sofrendo consequências diretas. No estilo do bolsonarismo surgem versões fantasiosas implicando a Venezuela, sabendo-se depois que, como tudo no governo que envolve um especialista em armações ilimitadas, como o conge, é mentira. O que sabemos é que os barris encontrados têm o logotipo da Shell. E que o óleo não é venezuelano, como tentaram plantar, sem provas.

A bancada do Partido dos Trabalhadores na Câmara protocolou uma representação contra o ministro do meio ambiente por omissão. Todo esse evento com o petróleo destruindo a costa do nordeste acontece enquanto o ex-capitão destrói a Petrobrás. A tentativa de fechar os escritórios da empresa na Bahia foi barrada pela justiça que hoje obrigou a reabertura da sede.

Precisamos investigar mais esse acontecimento e tornar o ecocídio um crime inafiançável.

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