Dia 264/365 – O genocídio da população brasileira

Imagem: Bem Blogado http://bemblogado.com.br/site/brasil-perde-jovens-para-violencia-em-patamar-de-paises-como-haiti-aponta-atlas-da-violencia/

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1. Hoje é o dia da árvore. O governo que ora ocupa o planalto tem realizado esforços muito grandes para que não exista mais nenhuma árvore no país. Queima total. Em algumas cidades os parças colaboram. Em Salvador na Bahia, por exemplo, a implantação de um trecho de 2,9 km de BRT serviu de pretexto para derrubar 597 árvores centenárias. Serão substituídas por grama e concreto.

2. Ontem a greve global pelo clima mobilizou o mundo todo. Segundo o jornal A Tarde foram organizados 4.638 eventos em 139 países. Em Nova Iorque mais de um milhão de alunos foram autorizados a faltar às aulas para participar das manifestações. Na próxima segunda-feira, 23, terá início a Cúpula Climática das Nações Unidas em Nova York, nos EUA. Na ocasião o representante brasileiro do governo federal não vai falar (Oh! Glória!), mas o representante do Consórcio do Nordeste falará. A região começa a se afastar da terra plana.

3. O síndico disfuncional irá à abertura da assembleia geral da ONU no dia 24. Não deu pra fugir, de acordo com o Blog da Cidadania, tem que obedecer ao patrão. Tentou criar um balão de ensaio, com deputadas entreguistas fazendo apelos em redes sociais a um suposto problema de saúde inexistente, mas o império exigiu a presença e lá vamos nós expor ao mundo a barbárie a que estamos submetidos. A cada viagem do síndico para fora do país ficamos menores.

4. A atuação político-partidária dos magistrados, policiais e procuradores brasileiros têm deixado preocupados os políticos de carreira. De acordo com o estadão, a direita brasileira se preocupa com o uso da máquina pública para catapultar carreiras, vide os conges, e querem propor uma quarentena de dois anos de afastamento do cargo no serviço público antes que possam se candidatar a outras funções no Estado.

5. Ontem a polícia do nazi-fascista governador sniper matou mais uma criança. Uma menina de 8 anos. A menina tinha Vitória no nome. Não foi um acidente. Em um dia a polícia do Rio de Janeiro ataca escolas, no dia seguinte fuzila uma criança. O extermínio de jovens, crianças, pobres, pretos, é um projeto de governo. Não são balas perdidas, são balas achadas, atos terroristas contra a população, que protestou hoje com manifestações no Complexo do Alemão contra os ataques do governo.

6. Agatha Vitória Santos Félix foi a quinta criança morta pelo braço armado do Estado comandado pelo nazi-fascista Witzel, eleito com o apoio da bolsofamília. A necropolítica do governador sniper já matou 1249 pessoas entre janeiro e agosto.

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