Dia 250/365 – Dependência, o fim da soberania e da sustentabilidade

Imagem: Bennet https://twitter.com/benett_/status/1131527896613498880

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1. No país governado pelo ex-capitão, o twitter reverberou a hashtag #Volta PT, a partir de uma provocação do próprio. Ou vocês me apoiam, ou o PT volta, ameaçou, e os twitters responderam. É isso, quem com twitter governa, pelo twitter será degradado.

2. O dia fakenews da independência, que D. Pedro encenou com o grito do Ipiranga, se torna mais falso quando o ex-capitão fala de soberania, ao tempo em que emite como primeira saudação do dia a sua subalternidade a trump. No programa da bolsofamília, quanto menos soberania melhor, afinal, a meta é uma embaixada em Washington.

3. Para completar a aberração, o prefeito do Rio de Janeiro, que não se escandaliza com um governador que resolve mandar assassinar habitantes da sua cidade, incluindo crianças, decide censurar uma revista em quadrinhos que continha um beijo. Matar não incomoda, beijar sim. O país do ódio, ratificado por um judiciário perdido, prossegue. A reação do público atropelou a falsa moral caquética dessa temporada de absurdos da elite-trombadinha, e a procura foi tanta que as revistas esgotaram. Não deu pra quem quis.

4. O prefeito do Rio de Janeiro replica seu colega reacionário do governo de São Paulo, que censurou material escolar apoiado em uma criação oportunista da direita brasileira, a ideologia de gênero, para impor ignorância e preconceito. Esses sim, irmãos siameses da violência contra mulheres, da opressão e do feminicídio, que transita impune no país do patriarcado fundamentalista.

5. Nas suas incapacidades, o governo que não tem educação básica em qualquer idioma, em qualquer ambiente, tenta, através de propaganda paga com dinheiro público, disfarçar as suas grosserias veiculando em sítios internacionais um texto com erros básicos de inglês. No texto da propaganda as palavras soberania e sustentável estão escritas com erro. Tudo bem que não conseguem entender o significado dessas palavras em qualquer idioma. Mas podiam contratar um tradutor ou revisor minimamente competente, e poupar o vexame de descobrir o erro através dos jornais.

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