Dia 214º/365 – O terrorismo da Lava Jato

Foto: Manifestantes exibem faixa em BH. Por Coletivo Alvorada

1. O jornalista Luís Nassif utiliza o vocábulo correto para se referir à força-tarefa da Lava Jato: Terrorismo. Atuam como quadrilha, perderam qualquer senso de ética, de medida e de justiça, desprezam do código penal à Constituição.

2. O procurador power-point-tudo-por-dinheiro e o conge, além de combinarem todas as ações, utilizavam seu acesso privilegiado à polícia federal, à receita, e outros poderes que lhes foram conferidos pelo estado brasileiro, para chantagear, espionar, distribuir benesses, ganhar um dinheirinho vendendo informações, e interferir em eleições e indicações, eventualmente com a construção de provas fictícias. Mas fazem chacota. Provas, que provas? O conge é alérgico a esse elemento que constitui um processo justo. Então, quando não é possível criá-las, basta combinar com o juiz que condena. As chantagens ao supremo se tornaram públicas, vamos esperar para ver se há alguma reação.

3. O escárnio é tão grande que gerou o inacreditável apelido íntimo de “russo”, dado ao conge, que se refere à famosa frase atribuída a Garrincha: “Combinaram com os russos?” O russo, o ex-juiz criminoso, entrava nos julgamentos combinando com os parças, imprensa, procuradoria, outras instâncias, e até financiadores. Uma rede se propondo a um papel inquisitório, aqui e ali um caso real administrado para brincar de imparcialidade com o público.

4. O síndico disfuncional, o ex-capitão que está no planalto, não se abala com a revelação pública dos diálogos dos parças, parece habituado aos crimes. Alérgico a provas e a verdades, o ex-capitão não só mantém o ministro comandando a própria investigação, como aprofunda o absurdo e ataca a Comissão da Verdade, a Comissão Especial de Mortos e Desaparecidos, colocando à frente dessa fundamental comissão de investigação dos crimes da ditadura, militares e pessoas declaradamente contrárias à verdade que possa aflorar.

5. Um período dos mais sangrentos e vergonhosos da nossa história recente não parece nem mesmo ruborizar a elite-trombadinha que apoia o ex-capitão, cúmplice dos seus crimes verborrágicos contra a economia, as etnias que compõem esse país, os seres pensantes, a cultura, a educação, e a vida. Mediocridade e crime acima de tudo, lucro acima de todos.

Agosto é um mês de definições para muitos. O mês da renúncia de Jânio, o mês do suicídio de Getúlio, o mês da insurgência, da Revolta dos Búzios. O mês da limpeza para as religiões afro-brasileiras, um mês em que as feridas se revelam. Esse agosto de lutas promete, julho foi interminável!

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