Como foi possível essa hegemonia toda da grande imprensa construindo a ideologia fascista brasileira? Dia após dia, mamando nas tetas dos governos para construir o pior dos imaginários possíveis.
O mundo interpretado pelas narrativas do jornal nacional e assemelhados, pelos fantásticos. Essa imprensa cinzenta cresceu nos porões da ditadura, enriqueceu com a bestialização de parte da população brasileira.
Seus subprodutos são monstros híbridos, que saltam entre capitães que se transformam em parlamentares preguiçosos para legislar, mas muito acordados para dominar a fábrica-de-fazer eleição. Assim, carregam filhos e parentes, todos seguindo a mesma carreira e vivendo das tetas do estado. Outros monstros híbridos são os juízes-procuradores-negociantes.
Claro que a reforma da previdência, a solução final, não está sendo realizada pela imprensa. Mas ela cuida de anestesiar parte da população criando um conto de carochinha da necessidade desse ajuste fiscal. Na verdade, parlamentares de baixa moralidade e ética, todos vendendo seus votos a 40 milhões de dinheiros.
Os partidos de oposição ao governo, agora claramente fascista, não há dúvidas, lutaram bravamente, mas até o momento, tombaram. E um viva a Luiza Erundina, a mais brava das bravas, que aos 84 anos tem o vigor de quem tem muitas batalhas para vencer.
O conge chafurda na lama, mostra a que veio, entregando nas suas conversinhas pessimamente redigidas para um professor e juiz, que trabalha em rede, todos com o mesmo odor fétido.
Confira todas as colunas:
Diário Não Oficial do Brasil