Diário Não Oficial do Brasil – Dia 155/365

Da série: eu vi o que vocês, 57 milhões de votantes, fizeram nas eleições passadas. E também, aos indiferentes, o que

1. Enquanto navegamos rumo à borda, 11 ministros da justiça assinam um manifesto contra a política do presidente eleito e reforçada pelo ministro da justiça de armar a população. O artigo-manifesto foi publicado na Folha de São Paulo:

“Nós, ex-ministros da Justiça e da Segurança Pública, que em diferentes momentos da história fomos responsáveis por conduzir a política de segurança pública no âmbito federal, demonstramos nossa profunda preocupação com os retrocessos no controle de armas e munições e com o impacto dos decretos federais no desmantelamento dos principais pilares desta agenda”.

Assinado por 11 ministros da justiça: Aloysio Nunes Ferreira, Eugênio Aragão, José Carlos Dias, José Eduardo Cardozo, José Gregori, Luiz Paulo Barreto, Miguel Reale Jr., Milton Seligman, Raul Jungmann, Tarso Genro e Torquato Jardim

2- Um típico ” homem de bem brasileiro”, um violento misógino, que trata mulheres e crianças como suas propriedades, espancando e matando, um músico que seu nome artístico é Mc Reaça, espanca uma mulher grávida de um filho seu e depois se suicida. No governo voltado para a morte e a falsa moral, o espancamento de uma mulher nunca é lamentado. O presidente disfuncional eleito foi a público lamentar apenas o suicídio do músico porque era seu apoiador. Atente para a postagem, é claro, no twitter, o espaço oficial do governo (porque é volátil, pode ser apagado e tem limite de caracteres):

“Tales Volpi, conhecido como Mc Reaça, nos deixou no dia de ontem. Tinha o sonho de mudar o país e apostou em meu nome por meio de seu grande talento. Será lembrado pelo dom, pela humildade e por seu amor pelo Brasil. Que Deus o conforte juntamente com seus familiares e amigos”.

Ora, lamentar a morte de alguém, natural. Mas qual a referência à mulher que foi espancada, que está viva, que está na UTI, e que está grávida, vítima da violência brutal do músico. Nenhuma. Não interessa. O governo anti-vida que odeias as mulheres.

Mas a melhor resposta foi dada no twitter pelo internauta Sérgio Alarcom:

“Acho que não. Será lembrado como um feminicida ligado ao bolsonarismo. Matou-se após espancar quase até a morte a amante grávida (era casado) que está em coma. Não à toa fazia músicas comparando feministas a cadelas. Entendo tua tristeza, era a síntese encarnada do teu caráter. ”

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