1. Estamos em mais uma crise desse governo. Os personagens tentam se descolar um do outro, a imprensa grita contra alguns. Um momento de ficarmos mais atentos aos lances desse falso roteiro de minissérie. Lembramos que é uma longa história, com consequências gravíssimas para o país todo e que foi um projeto de destruição desse mesmo país que colocou esse pessoal lá. Temos que ir além das aparências.
2. O pessoal do figurino arrojado, togas e fardas, tipo a dupla Moro e Mourão, chegou ao planalto na mesma pegada dos de figurinos mais toscos, tipo Guedes e Bolsonaro. Só lembrando aqui, as estratégias são conjuntas, que foi a mesma imprensa, os mesmos patinhos amarelos, as mesmas mamadeiras de piroca, o mesmo discurso pseudo anti-corrupção, os componentes fundamentais para compor o golpe e pasmem, a mesma facada, a mesma facada.
3. Falando nela, na famosa e cheia de votos, A facada, achamos mesmo que aconteceria outra. Lá em Dallas, mesmo cenário de John F. Kennedy, olha que referência. Mas ficamos na mesma pegada de outro figurino tosco, Jânio Quadros. Ameaça de renúncia. Mas sempre na mesma década.
4. Não houve renúncia e isso foi transformado em manifestação fascista, de apoio ao governo (o que?) para tomar as ruas no dia 26 desse mês. Sairão os patos das suas lagoas, tanques, bacias, ou sei lá onde se entocaram? Aguardemos. A TFP virá junto, imaginamos com a ministra da família (em nome de jah!) chicoteando os passantes e os zumbis com a bandeira da reforma da previdência, porque nem o slogan da campanha o próprio candidato lembra qual é.
5. Neste momento da história, o pessoal de um figurino mais exótico, da camisa de força, está todo indo embora, horoscopistas e suas trupes.
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