Diário Não Oficial do Brasil – Dia 128/365

108º dia de blindagem do bolsofilho. Será que mataram Queiroz?

Fábio Schartsmann da Vale continua livre. 233 mortos e 37 desaparecidos no crime em Brumadinho.

1. Governo Bolsonaro suspende financiamento para a agricultura familiar. O Programa Nacional de Agricultura Familiar teve seu financiamento suspenso pelo BNDES, mas o ministro da economia diz que a economia vai crescer. E o governo perdoa dívidas do agronegócio e aumenta a quantidade de agrotóxicos permitidos. O agronegócio tem que começar a esquecer a exportação, e precisamos investigar a economia de que país vai crescer a partira de julho, porque sem agronegócio, sem agricultura familiar, sem indústria (a Mercedes também está indo embora) a previsão do PIB é negativa.

2. Para completar a situação, o país sai, vejam bem, SAI da lista dos países possíveis para investimento, em 2015 estávamos em terceiro lugar.

3. O ministro da educação diz que o crescimento de universidades públicas foi uma tragédia. E começamos a entender que o ministro da educação é, na verdade, um antropófago, que se alimenta de autores, não de livros. Erudito, costuma ter refeições com autores preparados segundo a culinária árabe.

4. O projeto de educação do país é excludente. O foco é distorcer a possível igualdade de oportunidades, investindo em escolas privadas, porque com certeza serão subvencionadas. Utiliza o poder de veto sobre orçamento aprovado, condicionando a existência de alguma verba para universidade pública à reforma da previdência. A resposta está tomando as ruas do país e os partidos racionais, progressistas, que têm algum projeto para o país, decidem travar a pauta de votação se o bloqueio tiver continuidade. A resposta do ministro é ampliar o bloqueio.

5. Para completar o projeto de destruição da educação o governador do rio continua atirando contra escolas. Também resolveu tentar matar seus aliados, atirando em tendas evangélicas.

6. Mas a população pode andar armada, oh! glória!, o presidente flexibilizou o porte de armas, proibiu calça jeans no planalto e decretou que todo o racismo que ele representa não é racismo, porque não existe racismo no país lá dele.

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