Hoje é o sábado de aleluia. Dia de queima dos Judas. Porque na tradição popular é dia de queima dos traidores do povo.
Nosso destaque entre os tantos traidores desse país vai para dois dos principais atores do momento, o ministro da justiça e o presidente eleito. Moro destruiu setores estratégicos da nossa economia, desmontou políticas fundamentais e prendeu, sem culpa, o principal adversário do atual presidente nas eleições. Porque tem uma rede de traidores. Porque existe uma rede de bilhões de dinheiros, com cada um cobrando a sua parte. Ou como diriam os bolsomínios, são milhões de cunhas.
O presidente fakenews eleito é o que diz, mas não diz e desdiz e diz de novo, e se denomina de controverso. Figura violenta e virulenta adora usar palavras em vão para criar cortinas de fumaça enquanto desmonta o estado brasileiro e retira direitos dos cidadãos brasileiros. Declarou ter cumprido 24 das metas do governo, algumas ridículas, mas o Blog da Cidadania desmente. Selecionamos sete mentiras, porque sete é a conta dos mentirosos.
1- Diz que reduziu 17 ministérios, mas é mentira, só reduziu 7.
2- Acusa o BNDES de roubo, informando que o órgão deverá devolver 316 bilhões aos cofres públicos, o que é mentira. O BNDES está devolvendo 100 bilhões aos cofres públicos resultado de tomada de empréstimo, uma operação regular.
3- Cortou 2,5 bilhões de patrocínio da globo, mentira. Não há registro desse corte.
4- Criou um canal oficial no youtube, mentira. O NBR existe no youtube desde 1998.
5- Cortou 21 mil cargos comissionados, mentira. Cortou 5,1 mil.
6- Desbaratou a quadrilha de índios que usavam criptomoedas. Mentira. Não existe tal quadrilha. Existe um projeto, ligado à FUNAI e Ongs, de utilização de uma moeda social por diversas nações indígenas. O que não chegou a acontecer ainda e, obviamente, não se trata de uma quadrilha.
7- Desvendou irregularidades no Bolsa Família. Ora, o extenso programa tem irregularidades, especialmente porque é descentralizado, controlado pelos municípios. Mas não há registro de irregularidades desvendadas nesse (des)governo.
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