Um advogado israelense pede para que arranquem a árvore plantada por Bolsonaro no Museu Yad Vashem em Israel. Uma árvore plantada no memorial oficial às vítimas judaicas do holocausto por alguém que faz apologia à tortura. O presidente torna-se sinônimo de erva daninha.
A bolsofamília é a vingança da elite brasileira contra a classe média. Aquela que um dia pousou de progressista, mas quando viu o rastro de ex-pobre que vinha atrás dela, no mesmo espaço, capitulou. E voltou àquele velho chavão: a luta contra a corrupção, para ao fim colocar os sensacionais corruptos no poder. E comprou, a peso de ouro, esse projeto que agora chega aos 100 dias de terror, vexame e pânico.
Não existe um projeto comum, cada um tem o seu, e como consequência o país fica à deriva, cada qual puxando para o seu interesse particular. Todos na expectativa de levar o maior butim. Mas como não existe vácuo na política, vamos nos dissolvendo na borda da terra plana. E lá se vão 100 dias com os programas da bolsofamília.
Menos médicos. Menos farmácia popular. Menos saúde.
Menos cargos nas universidades. Menos pesquisa. Menos livros na escola. Menos educação.
Menos transparência. Menos decência. Menos cultura. Menos pensamento. Menos comunicação. Menos soberania.
Não dá para listar os 100 menos, vamos listar alguns mais:
Mais fome.
Mais violência.
Mais desemprego.
Mais obscurantismo.
Mais terrorismo do estado. Mais racismo, mais machismo, mais homofobia…
80 dias da blindagem do Bolsofilho, senador pelo Estado onde o braço armado oficial atira 80 vezes contra uma família negra a caminho de um chá de bebê.
Maninha – Chico Buarque:
…………………………………
Se lembra do jardim, oh maninha
Coberto de flor
Pois hoje só dá erva daninha
No chão que ele pisou
………………………
…um dia ele vai embora, maninha
Prá nunca mais voltar…
Fora Fascistas!
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