79º dia de blindagem do Bolsofilho. Nenhum sinal de Queiroz. Crime de Brumadinho – 227 mortos. 67 desaparecidos. Fábio Schvartsmann segue sua vida tranquilamente
1. Quando o xenófobo ministro da educação chamou o brasileiro de canibal, provavelmente estava se referindo ao seu sucessor, e companheiro de bolha. O novo ministro da educação foi apresentado como doutor, mas não tem doutorado. Títulos fictícios pululam nesse (des)governo que odeia a academia. Como cartão de visita do novo ministro, circula um vídeo na internet em que ele ensina como enfrentar adversários políticos, xingando. Imagina isso como doutrina em sala de aula! Preconceituoso, obscurantista, raso e ignorante, propõe que nas Universidades do Nordeste não se ensine Filosofia e Sociologia. No Nordeste, acredita ele, deve-se ensinar apenas técnicas agrícolas, tal qual no Brasil Colônia. Se apresenta disposto, como o antecessor, a vencer o “marxismo cultural”. Não bastasse e é também financista privatista. Na dúvida se é indicação do astrólogo barraqueiro ou do tchutchuca.
2. O presidente eleito se vitimiza. “Não nasci para ser presidente, nasci para ser militar”. Só que não. Não nasceu para ser militar. Pelo menos é isso que diz o exército em mais de uma ocasião. A sua entrada nos quartéis do Rio chegou, inclusive, a ser proibida. Foi reformado porque os militares e juízes têm esses privilégios. São aposentados, reformados, quando cometem atos de terror, como ameaçar romper adutoras no Rio de Janeiro. Ele permanece no vácuo. A vitimização foi uma arma nas eleições: não funciona mais, cara pálida. A essa altura nem mesmo uma nova facada vai conseguir cegar a plateia.
Resta o ódio.
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