Diário Não Oficial do Brasil – Dia 54/365

Queiroz e assessores de Flávio Bolsonaro desaparecem. Uma das candidatas laranjas também foge para a Europa. Existe um fundo de financiamento de fugas?

O crime da Vale segue sem punição. Algum dia saberemos o número de mortos? 177 na contagem de hoje.

“Então substituímos as escolas por prisões?” – Filme O Vento, de Soulemany Cissé.

1. Esta é uma pergunta lançada por um avô, ao tomar conhecimento da prisão do neto adolescente, envolvido casualmente numa rebelião estudantil.

2. Esse foi o sentido da nossa civilização? Quem não é preso, é morto, quem não é preso nem morto, condenado a uma vida servil?

3. Qual projeto de educação o governo de Bolsonaro (?) ou sua junta/milícia traz? Ensino à distância, corte de verbas de educação, ensino em casa, doutrinação ideológica fundamentalista racista e machista. Militarizar ao máximo as escolas, como símbolo de excelência, entendido excelência como brutalidade e violência.

4. Colocar um xenófobo ignorante à frente do MEC, foi a primeira grande medida. E a formação da equipe é um escárnio. Uma ministra que é Mestre em Nada, formada por Jesus Cristo, ele mesmo, e um Ministro que teve formação em Yale, só que não, e ainda outro ministro que tem título de mestre e doutor conseguido em dois anos, tudo junto e misturado e não passou na OAB.

5. E para completar agora o país vai à guerra, matar mais alguns jovens. Os bolsofilhos, senhores da guerra deveriam ser os primeiros a lutar, mas vão mandar nossa juventude empobrecida, principalmente a juventude negra. Dizem por aí que nosso exército só tem munição para uma hora de guerra, então se a junta/milícia não conseguir demover a bolsofamília de entrar nos joguinhos de guerra de Trump, provavelmente perderemos território, perderemos a nossa juventude.

6. A formação destinada à nossa juventude será essa? Além das prisões, das mortes nas ruas em nome de uma suposta luta contra as drogas, vão ainda criar uma guerrinha para justificar a entrega de nossos filhos e netos?

7. Enfim, um dia amargo. Onde as perspectivas são de extermínio de futuros.
“Se eu matar vocês todos ninguém se mexerá “, outra fala do filme O Vento.

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