Diário Não Oficial do Brasil – Dia 45/365

O desrespeitoso Fábio Schvartsman é o único a não se levantar, numa cerimônia na Câmara dos Deputados, durante o minuto de silêncio pelos mortos pela Vale na cidade de Brumadinho.

1. Moro, assim como Mourão, resolve que o que ele faz em razão da função pública que ocupa no Estado é de cunho privado. Não interessa ao público, não interessa aos eleitores. Afinal, quem foi que votou nele? Comportam-se como se estivessem num império.

2. E seguindo esse cunho imperial, o povo de Bolsonaro, os bolsofilhos, também se sentem como uma família real, cheia de poderes twitteiros reais. Falam o que querem sobre qualquer coisa, no “lugar de fala” da família real, no império bolsonaruto.

3. Voltando a Moro, também conhecido como Five (em referência aos 5 exames da OAB que prestou sem sucesso), ele teve um encontro com alguns patrocinadores do governo, da indústria das armas, bastante apoiados pela chamada Bancada da Bala, e não conta o que conversou com esse patrocinadores. Alegou se tratar de questões privadas. Esses senhores o procuraram em função da sua bela voz.

4. Moro, também conhecido como “O Marreco de Maringá”, apelido que odeia, talvez por se referir à similaridade entre a voz do ministro e o grasnado do marreco.

5. Criar apelidos relacionados a características físicas das pessoas não é muito agradável, mas Moro também não é. Nem os seus parentes, os patos. Patos e marrecos são muito próximos, mas são diferentes. Os marrecos têm penas para cima em forma de vírgulas, o pato não tem vírgulas.

6. Patos e marrecos costumavam ser vistos na paulista, grasnando. Tanto os patos quanto os marrecos grasnam. Coincidência que talvez explique porque se unem com o mesmo objetivo político, de inventar impeachment para ocupar com violência postos de comando em países, por exemplo.

7. A violência é a marca desse governo envolvendo patos, marrecos e outros animais, além de alguns vegetais como: laranjas, açaís e goiabas.

O pato pateta
Pintou o caneco
Surrou a galinha
Bateu no marreco
Pulou do poleiro
No pé do cavalo
Levou um coice
Criou um galo
Comeu um pedaço
De jenipapo
Ficou engasgado
Com dor no papo
Caiu no poço
Quebrou a tigela
Tantas fez o moço
Que foi pra panela
Quá Quá Quá Quá
Vinicius de Moraes / Sergio Bardotti / Antonio Pecci Filho

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