Diário Não Oficial do Brasil – Dia 44/365

Nesse capitalismo selvagem, o reino do capital financeiro é absoluto, não há tributação sobre lucro. ´

O discurso de Bolsonaro que precisa desonerar o empresariado brasileiro, ao tempo que quer acabar com as ME (Micro Empresas ) e MEI (Micro Empresa Individual) que são as que contribuem com o Simples é a falácia. O que se quer é maximizar o lucro do Grande

Capital, que é preguiçoso, pachorrento e criminoso. Criminoso? (Levo tomatadas imaginárias dos fascistas).

Vamos pegar o caso da previdência. A previdência brasileira seria superavitária, se os contribuintes fizessem o óbvio, contribuíssem. Então porque acabar com a previdência?

Para facilitar a vida de alguns gigantes. Por exemplo, o banco Itaú (aquele tão bonitinho cheio de investimentos através de lei de incentivo em cultura) teve um lucro de 25 bilhões, mas não paga à Previdência. Investe em comprar, a retalho, parlamentares que aprovem a reforma. E vai ter uma dívida bilionária perdoada. Ou seja, recolheu o percentual dos seus empregados, não pagou a sua parte, nem a dos empregados, não devolverá o que recolheu desses empregados e terá perdão e benefícios pela criminosa ação.

Ai de nós se chegarmos no tamboretinho menor do capital financeiro e deixarmos de recolher uma taxa qualquer. Jamais seremos perdoados, seremos perseguidos até a morte. Inadimplentes! Os juros nos perseguirão, a dívida ficará milionária até nos sufocar.

A MP 871 (Medida Provisória) dá um golpe fortíssimo no trabalhador rural. “Vamos acabar com as fraudes!”. Não, senhoras e senhores, vamos perdoar o agronegócio, os grandes devedores e para suportar o baque, acabar com a aposentadoria de milhares de trabalhadores rurais que terão extrema dificuldade de acesso a esse benefício a partir da MP 871.

Então o resumo de hoje é isso. Ao Grande Capital, tudo! O Grande Capital acima de tudo que for benefício, acima de todos os trabalhadores.

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