Música, artes e cultura conectando tribos, bairros e regiões

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Durante os dias 15 e 16 de dezembro, a Praça XV de Novembro, abrigou dois palcos, área de descanso, pista de Skate, mostra de fotografias e outros, integrando diferentes experiências sonoras e visuais.

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O festival Conexidade tem a meta de “buscar futuros possíveis a partir de redes reais”, assim investe no processo, na construção, estimulando a troca entre os artistas, a realização de experiência, mas com planejamento e entregas. Assim o os dois dias foram resultado do trabalho, técnica e criatividade de uma equipe diversificada.

Músicos consagrados como Zélia Duncan, Maria Gadú, Rincon Sapiência e outros, se apresentaram assim como grandes revelações ainda não tão conhecidas em alguns Estados, como a cantora baiana Xênia França que encantou a todos.

O palco menor mostrou diferentes cantores e bandas que emergiram nos últimos anos.

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As pessoas vieram de diferentes partes do Rio de Janeiro, incluindo lugares mais distantes como Paquetá e Baixada Fluminense, assim como diferentes comunidades.

No sábado, praticantes de Passinho e Charme eram a maioria e dançarinos do palco se misturavam nas rodinhas de dança do público, antes e depois das exibições.

Skatistas tinham seu espaço próprio e rodeado de observadores. Os casais de namorados, os que queriam tirar um cochilo ou que desejavam apenas ficar alguns minutos em um lugar um pouco mais tranquilo podiam sentar ou deitar nas tendas com redes, balanços e almofadas.

O clima era de paz e harmonia, sem nenhuma briga percebida e bastante interação.

A fotografia estava presente através da bela exposição “Trajetórias – A Rua Por Elas” apresenta diferentes visões sobre a rua a partir do olhar fotográfico documental de quatro fotógrafas de diferentes partes da cidade que mostraram a realidade e a beleza nas pessoas e ruas das comunidades e bairros onde vivem e no trajeto percorrido.

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Games e oficinas eram outras atrações disponíveis ao público.

A gastronomia era variada e pesquisando era possível encontrar opções para os diferentes gostos e bolsos.

As projeções no Cubo – Escultura Digital Urbana, estrutura que ficava no meio da área do evento, despertaram a atenção de quem passava.

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As cordas disponíveis para quem quisesse se pendurar e subir, assim como os balanços, atraíram pessoas de todas as idades e classes sociais, incluindo alguns pedintes e ambulantes que passavam pelo local, como um, que já devia ter mais de 20 ou 30, que deixou suas coisas ao lado, se segurou na corda e nesse instante abriu o olhar e um sorriso de encantamento como se realmente tivesse despertado a criança há tanto tempo adormecida.

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Enfim, o evento serviu para mostrar um pouco como a música, a dança e as artes em geral podem engajar os jovens e contribuir para uma sociedade mais unida, com menos violência e um pouco mais de esperança.

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