Ato público “70 anos da Nakba palestina”

Na terça-feira, 15 de maio, completam-se 70 anos da Nakba, a catástrofe palestina, decorrente da criação do Estado de Israel em 1948 através de uma limpeza étnica brutal e ilegal. No período, mais de 500 aldeias palestinas foram completamente destruídas, e mais de 800 mil pessoas foram expulsas de suas casas. Hoje, há mais de 5 milhões de palestinas e palestinos refugiados pelo mundo, compondo a mais longa situação de refúgio da era contemporânea. Desde 1948 Israel apenas ampliou sua colonização, apartheid e ocupação. Nas últimas semanas, o exército israelense executou dezenas e feriu milhares de manifestantes desarmados que protestavam contra o bloqueio e ocupação da Faixa de Gaza e por seu direito de retorno.

Mais do que nunca, devemos demostrar nossa solidariedade ao povo palestino, o qual segue resistindo heroicamente, todos os dias, e tem esperança de que a solidariedade internacional ajudará a pressionar por sua liberdade, igualdade e justiça. No Brasil nossa responsabilidade é imensa: nosso país é o quinto maior importador de armas israelenses, as quais são utilizadas contra pobres, negros e movimentos sociais no Brasil depois de terem sido testadas sobre os corpos e território palestinos.

O ato acontecerá em frente à FIESP, denunciando o apoio da Federação de Indústrias de São Paulo, que projetou a bandeira de Israel na faixada do edifício na ocasião dos 70 anos da Nakba, aos crimes israelenses. Chamamos a todas as pessoas e organizações solidárias às causas justas a se somarem a esse ato unificado. É a hora de amplificar o chamado por Embargo Militar a Israel no Brasil e fortalecer o movimento internacional de Boicote, Desinvestimento e Sanções (BDS) pelos direitos humanos do povo palestino.

Pelo fim do apartheid, da colonização e da ocupação contra o povo palestino! Pelo retorno dos milhões de refugiados palestinos às suas terras! Boicote a Israel! Palestina livre!

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Atenção: Não haverá espaço para nenhuma forma de opressão ou discriminação em nosso ato! Racismo, xenofobia, islamofobia, antissemitismo, machismo e LGBTfobia não terão lugar!

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