Entidades avisam que vão parar nesta quarta-feira

Foto: Mídia Ninja/Set 2016

Sob o mote “Nenhum direito a menos”, categorias inteiras como metalúrgicos e portuários paralisarão suas atividades por um período de 24 horas. Outras, como professores, deflagrarão uma greve geral, por tempo indeterminado. Na pauta de reivindicações dos docentes estão a manutenção da aposentadoria especial, a não equiparação da idade mínima entre homens e mulheres – já que mais de 80% do professorado é formado por mulheres –, e repúdio à reforma do ensino médio imposta por meio de medida provisória, sem debater com trabalhadores e estudantes.

Os motoristas e cobradores de ônibus de algumas cidades farão paralisações ao longo do dia. Em São Paulo, não haverá circulação desse tipo de transporte da 0h às 8h. Os metroviários da capital paulista decidiram uma greve de 24 horas. Outras categorias que prestam serviços públicos devem parar, como eletricitários, servidores da Sabesp, dos Correios e do Judiciário, que também realizaram assembleia no 8 de março e decidiram aderir à paralisação de 24 horas.

Organização

Representantes de centenas de organizações sociais, sindicais, estudantis e partidárias vêm realizando uma série de encontros para organizar as manifestações e reiterar a convocatória para toda a classe trabalhadora brasileira a se engajar na luta.

Em nota de convocação, as frentes Brasil Popular e Povo sem Medo, as quais reúnem organizações que participarão das atividades do dia 15, falam da importância de resistir e conscientizar a população em seus locais de trabalho, escolas, universidades, no campo e na cidade, sobre os ataques aos direitos que vêm ganhando força no Congresso Nacional, sem nenhum debate público, sem qualquer compromisso com a população. “É preciso fazer a luta nas ruas! Por isso no dia 15 de março estaremos juntos com os trabalhadores/as da educação em greve e com o conjunto da classe trabalhadora paralisada, para realizar grandes manifestações que mostrem que não aceitamos o fim da aposentadoria e nem um governo que seja instrumento para caçar direitos e piorar a vida dos brasileiros/as”, diz um trecho da nota.

Locais de mobilização:

Maceió (AL) – 10h Praça dos Martírios

Salvador (BA) – 15h Campo Grande

Fortaleza (CE) – 8h Praça da Bandeira

Vitória (ES) – 7h Pracinha das Goiabeiras

Cuiabá (MT) – 16h Praça do Ipiranga

Belo Horizonte (MG) – 10h Praça da Estação

Belém (PA) – 9h Praça da República

João Pessoa (PB) – 16h Ministério da Previdência

Curitiba (PR) – 9h Praça Tiradentes

Recife (PE) – 9h Praça Oswaldo Cruz

Rio de Janeiro (RJ) – 16h Candelária

Natal (RN) – 14h Praça Gentil Ferreira

Porto Alegre (RS) – 18h Esquina Democrática

Porto Velho (RO) – 9h Praça Estrada de Ferro Madeira Mamoré

Florianópolis (SC) – 16h Praça Miramar

São Paulo (SP) – 16h Masp

Aracaju (SE) – 14h Praça General Vadalão

Palmas (TO) – 8h30 Colégio São Francisco

Comunicação CNTU

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