Kleiton e Kledir: Vou pra Palestina, tchau

O público formado principalmente por imigrantes brasileiros de ascendência palestina oriundos do Sul do país, em um hotel de Ramallah, capital da Palestina, pode curtir os sucessos dos brasileiros que fizeram questão de afirmar a importância de um troca cultural maior entre Brasil e Palestina.

Mesmo tendo um grande número de brasileiros residentes, cerca de 5 mil, a Cisjordânia raramente recebe artistas do Brasil. “Esse show é uma maneira de dizer: ‘Amamos a Palestina, amamos o Brasil!'”, disse em discurso o embaixador Paulo Roberto França, do Escritório de Representação do Brasil em Ramallah, que fez o convite à dupla.

Soube da notícia pelo jornalista Marko Ajdarić. Gaúcho, mas que mora muito bem na capital soteropolitana. Markão, como é conhecido, vive da sua arte, dos seus desenhos, cartuns e montagens que têm sempre uma pegada política inteligente. É dele a imagem que ilustra esta nota.

Vão pra Palestina, tchau!

Mas, se por um lado gil e Caetano não cancelam o show para os israelenses, marcado para o dia 28 de julho, porque não incluem no roteiro da turnê a capital palestina?

O pedido de Desmond Tutu vem na onda gerada pelo Movimento BDS (boicote, desinvestimento e sanções), que pede o boicote a produtos israelenses e a artistas a não se apresentarem em Israel.

Antes dele, o ex-Pink Floyd Roger Waters escreveu a Gil e Caetano fazendo um apelo para que a dupla desistisse da apresentação.

A Embaixad do Brasil em Ramallah tem um orçamento para eventos culturais, mas informou que o patrocínio da viagem foi de empresas palestinas locais.

O show foi o auge da série de compromissos, que incluiu também oficinas de música. “Descobrimos que a música é mesmo uma língua universal. Foi muito lindo esse momento”, contou Kledir.

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