Todo México acompanha, pela imprensa livre, o momento em que a Caravana Humanitária Bety Cariño e Jyri Jakkola chega nesta terça-feira ao Município Autônomo San Juan Copala com a missão de romper, com alimentos e remédios, o cerco paramilitar que isola uma centena de famílias indígenas triquis de qualquer apoio exterior.
É uma caravana arriscada, tendo em vista as últimas tentativas de estabelecer uma ponte de ajuda aos indígenas. Em 27 de Abril passado, as pessoas que hoje dão nome à iniciativa foram emboscadas e assassinadas justamente em uma caravana de ajuda humanitária. A militante mexicana Bety Cariño e o ecologista finalandes Jyri Jakkola não foram as únicas vítimas.
O site [Radio Zapote e um conjunto de Radios independentes, que organizaram uma programação simultânea a cada trecho da caravana. Enquanto isso, os movimentos sociais mexicanos que organizam as atividades de apoio à comunidade triquis também articulam a presença de observadores internacionais na região durante o processo eleitoral mexicano, no início de julho.
Algumas organizações que integram o Conselho Internacional do Fórum Social Mundial, que se reuniu no México no início de maio, logo após a emboscada à primeira caravana, estiveram na região para demonstrar solidariedade e colaborar com as ações de vigilância internacional. Jornalistas ligados aos movimentos sociais e direitos humanos devem integrar a delegação internacional de observadores durante as eleições.
(Com dados de Noti Libertas, Ciranda e Radio Zapoti)
