O dedo na ferida

Foto: Abr

A ministra Matilde Ribeiro, da Secretaria Especial de Política da Promoção da Igualdade Racial (Seppir), colocou o dedo na ferida ao argumentar que acha natural a reação de um negro que não queira conviver com um branco. ” Quem foi açoitado a vida inteira não tem obrigação de gostar de quem o açoitou”, afirmou.

Essa declaração foi feita durante entrevista à BBC Brasil, na passagem dos 200 anos da proibição do comércio de escravos pelo Império Britânico. Este fato foi o primeiro de uma série de outros que levaram ao fim da escravidão no mundo todo.

Para a ministra, “não é racismo quando um negro se insurge contra um branco”, e disse que as pessoas ainda precisam mudar de postura para garantir a igualdade.

Ela considera que o país já tem uma das legislações mais avançadas do mundo em promoção da igualdade, e fala de políticas do atual governo em educação e saúde. Mas se os índices não mudaram, é porque ainda há muito a fazer.

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