3ª Marcha Nacional do Salário Mínimo

Ao lado de mais de 10 mil integrantes de centrais sindicais e outros
movimentos sociais de todo o país, cerca de 300 trabalhadores rurais do
MST vão participar da 3ª Marcha Nacional do Salário Mínimo, nesta
quarta-feira (06/11), e exigir salário mínimo de R$ 420 em março e a correção da tabela
do Imposto de Renda em 7,7%.

Além disso, os trabalhadores lutam pela implementação de uma política de
Estado de valorização permanente do salário mínimo, que eleve aos
valores de acordo com o Dieese (Departamento Intersindical de
Estatísticas e Estudos Socioeconômicos).

Marina dos Santos, integrante da coordenação nacional do MST, acredita
que a presença do movimento na atividade demonstra o avanço na
articulação de entidades do campo e da cidade.
“O MST está muito disposto a fazer lutas e também a se somar a outros
setores, como os movimentos sindicais e estudantis, que já estão
anunciando grandes mobilizações em torno do debate de um novo projeto
popular para o Brasil”, disse.

Para Marina dos Santos, “não haverá grandes mudanças políticas no
governo sem pressão do povo brasileiro e, por isso, os movimentos
sociais têm uma expectativa muito grande de que o próximo período será
marcado por grandes mobilizações sociais”.

A concentração da 3ª Marcha Nacional do Salário Mínimo acontece a partir
das 9h no estacionamento do estádio Mané Garrincha (Eixo Monumental –
Asa Norte). Começa às 10h a caminhada rumo à Esplanada dos Ministérios,
onde será realizado um ato político de CUT, Força, CGTB, CGT, SDS, CAT e
NCST. Estima-se a presença de mais de 10 mil manifestantes, de diversas
categorias e regiões.

No dia 7, os dirigentes das centrais têm audiências com ministros e com
lideranças parlamentares, para entrega oficial da pauta de
reivindicações e início do processo de negociação.

Leia em http://www.mst.org.br/mst/pagina.php?cd=2408 o documento final
da 5ª Plenária da CMS (Coordenação dos Movimentos Sociais), que contou
com a participação de 25 entidades nacionais e regionais, que reuniram
120 ativistas de 14 estados do país, em novembro, na Escola Nacional
Florestan Fernandes, em Guararema (SP).

As bandeiras desta III Marcha são:

– salário mínimo de R$ 420 em março de 2007

– correção da tabela do Imposto de Renda em 7,7%, como forma de zerar as
perdas do primeiro mandato do governo Lula

– implementação de uma política de Estado de valorização permanente do
salário mínimo que o eleve, nos próximos anos, aos valores preconizados
pelo Dieese

Informações: Maria Mello (Comunicação – MST Brasília). Tel:
(61) 3322 5035

Foto: Primeira Marcha, em 2004, CUT Bahia

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